O PROCON de Florianópolis vem usando os postos de combustíveis como trampolim de futura campanha política. Dessa vez, o cidadão Rodrigo Cássio se aproveitou da posição de gerente ora ocupada pra se autopromover na fiscalização, autuação e até mesmo interdição de postos sem qualquer amparo legal exigindo margem bruta em 20%. Em contrapartida, a justiça concedeu ao Sindicato dos postos revendedores uma liminar em mandado de segurança, alegando que não é competência do PROCON fixar margem bruta aos postos revendedores de combustíveis, suspendendo as interdições efetuadas pelo PROCON. O documento oficial pode ser consultado AQUI em nossa postagem anterior.
Quando as refinarias instauram baixa de preços, o índice é sobre o valor bruto do combustível. A Petrobras anunciou baixa de 8% sobre a gasolina da refinaria que custa R$ 1,12. Esse valor não tem impostos, nem mistura de etanol anidro. Quando o combustível chega para os postos, o valor soma-se ao lucro das distribuidoras, aos impostos etc., passando a custar R$ 3,30 – preço que o posto revendedor paga na compra. No fim, a forma que a baixa de preço é anunciada nas mídias dá a entender que o consumidor final vai pagar 8% a menos, e não é bem assim.
O Sindópolis e seus associados agem dentro da legalidade. O triste é saber que uma instituição municipal tão importante para a cidade faça uso desse tipo de ação como trampolim político, agindo de má fé e envolvendo a mídia e a população sem respaldo legal. São tempos difíceis, mas estamos juntos e firmes!