Foi adiada para meados de 2015 a medida que determina que toda gasolina vendida no Brasil contenha aditivos. Componentes como o detergente que ajudam a evitar o acúmulo de impurezas nas peças seriam adicionado compulsoriamente pela Petrobras. O adiamento se deu pela falta de definição sobre quem faria a mistura. A medida entraria em vigor no dia 1º de janeiro de 2014.
Segundo o gerente da área de abastecimento da Petrobras, Frederico Kremer, as distribuidoras serão obrigadas a oferecer mais atributos para os produtos aditivados que serão utilizados na mistura do combustível, que não só a pureza. “O teor de pureza vai ser padrão. As distribuidoras serão obrigadas a utilizar aditivos que beneficiem o desempenho dos carros”, diz. O executivo não soube informar, entretanto, se as mudanças estabelecidas pela Petrobras causariam impacto no preço final para o consumidor.
Sem enxofre
A estatal informou, no entanto, que a partir de janeiro, os postos passaram a vender o combustível com menor teor de enxofre. O novo padrão busca trazer benefícios ambientais como a menor emissão de gases poluentes e para a manutenção dos veículos, a redução de impurezas e maior vida útil de componentes.
Diferentemente do diesel, para o qual a recente mudança de padrão provocou forte impacto na indústria de caminhões, os carros brasileiros já estão preparados para a nova composição. A alteração só será notada por motoristas mais atentos que observarem a coloração mais rosada e o novo odor do combustível nas bombas.
A nova gasolina aproxima o Brasil do resto do mundo. Ajudará a otimizar tecnologias para reduzir o consumo dos veículos, hoje disponíveis fora do país, como a injeção direta, e necessárias para que as montadoras alcancem as metas de eficiência energética impostas pelo regime automotivo.