Enquanto Criciúma não resolve o problema dos locais para estacionar na área central – o sistema de estacionamento rotativo segue fora de operação, por embaraço jurídico –, vão se multiplicando os espaços de estacionamentos privados, onde por uma média de R$ 2 a R$ 4 se deixa o veículo por pelo menos uma hora. Tal faturamento parece, neste caso, ser mais rentável que vender, a esta média, o litro de gasolina ou outro combustível, sob constante reclamação e acirrada concorrência.

Um dos mais novos estacionamentos rotativos da cidade chama a atenção pelo inusitado do ponto. Na esquina da rua Marechal Deodoro com a Rui Barbosa, local de grande fluxo, havia um posto de combustível fazia alguns anos. Pois o mesmo deixou de operar, as bombas foram desligadas, a cobertura típica mantida, as lojas que ali existiam continuam operando, e um estacionamento está aberto ao público. Eis o caso de um posto que deixou de abastecer e virou ponto para estacionar.

Faz poucos anos, outro posto, na Avenida Centenário, próximo ao Parque das Nações, adiante do São Cristóvão em direção à Próspera, também deixou de funcionar para se tornar ponto de venda de automóveis.

Neste sábado, o movimento no local ainda era pequeno por volta das 10 horas. As faixas nos portões anunciavam a abertura do empreendimento, que está atrás de uma grade metálica, e com possibilidade de acolher algumas dezenas de automóveis.

Em um mercado concorrido, nem sempre vender gasolina é rentável

O segmento de postos de combustíveis hoje agrega mais de 50 em funcionamento em Criciúma. “A concorrência é grande”, atesta sempre o comerciante Edilson Barp, uma liderança do ramo.

O primeiro ponto de abastecimento de veículos da história de Criciúma data, conforme o historiador Archimedes Naspolini Filho, de 1930, e se tratava de uma bomba de gasolina instalada na praça Nereu Ramos, defronte ao antigo Café São Paulo.

 Fonte: Portal Engeplus