A joint venture de lubrificantes formada por Chevron e Ipiranga começou a operar em dezembro e passa a atender pelo nome de Iconic.

A aprovação do Cade (Conselho de Defesa Econômica) havia sido dada nove meses antes, e o anúncio foi feito há um ano e três meses.  A Ipiranga tem 56% da Iconic, e a Chevron, 44%.

O tempo entre a concretização do acordo e o início da operação de fato foi normal para negócios desse porte, afirma o diretor-presidente Leonardo Linden.

“Só depois da aprovação as empresas podem começar a interagir. Um processo que envolve uma estrangeira e outra nacional deve ser cuidadoso, os clientes não podem sentir diferenças, e eles são muitos, 115 mil”, afirma.

A nova companhia manterá os nomes dos produtos que existem no mercado.

Ela já começa como a maior do setor, com 24% de participação nas vendas, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo). A Petrobras Distribuidora, a segunda, tem uma fatia de 22,6%.

Ser a líder dá uma vantagem competitiva na hora de negociar preços com fornecedores, segundo Linden.

“Teremos uma posição mais favorável que as empresas tinham individualmente. Já somos os maiores consumidores de alguns tipos de óleo, e espero que tenhamos capacidade de extrair mais valor [desse porte].”

 Fonte: Folha de S.Paulo